O mundo dá voltas
E sei que, de alguma forma
Busco motivos para esclarecer
O presente da atual situação
Que daí então, torna-se pertinente
Plausível e compreensiva
Essa forma de como as coisas se tornaram
O que um dia eram e, hoje, são
Entrego meus sentimentos à liberdade
Para seguir um rumo diferente
Como o curso de um rio que flui
Fui obrigado a ceder como sempre quis
Não há culpa minha e de mais ninguém
Apenas um objetivo cumprido
E uma etapa que se concluiu
E que, dela, com erros e acertos
Evoluí
Entendendo os meus sentimentos
Eu cresci
Lamentando pelos que desviaram de seu caminho
Eu insisti
Foi aí que percebi
Que, simplesmente, a vida não é assim
Mais um ano se vai
E aprendo a abrir mão daquilo que consumi
Que cada um aprende com os seus erros
Gênio aquele que aprende com os dos outros
E eu, que ví os dos outros
Cometi meus próprios erros
Não aprendi de primeira com eles
Mas descobri novas formas de errar
E tudo o que peço hoje é tempo
Não para consertar o que quebrei
E acertar onde errei
Mas ser feliz por ter tempo
De continuar a ser quem eu sou
E permanecer feliz
Ao lado de quem me aceita
Assim como sou
Blog com alguns pensamentos e sentimentos em esboço de palavras, pois sabemos que àqueles que são verdadeiros, ainda não existem palavras para descrevê-los...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
Subsolo
Estou forçando as coisas
Algo que não deveria ser
Natural já mais não é
E esse “ar” de superioridade
Me esmaga a cada gesto
Cada palavra me ataca
Faz-me sentir pena de mim
Culpado por respirar
Um insulto, só eu por pensar
Uma agressão por falar
Tão fora do contexto
Apenas uma figuração
Que não passou de uma temporada
Quase a sinopse de um filme “B”
Sem enredo definido
Um personagem some sem, ao menos, nos explicar
O filme/vida que não se importa ou apenas esqueceu
Essa é a minha presença
Que vaga perambulando pelo finito gesto de reconhecimento
Atada a um encosto eterno que denota a sina crescente
Até que tudo se exploda
Até que a morte nos separe
Algo que não deveria ser
Natural já mais não é
E esse “ar” de superioridade
Me esmaga a cada gesto
Cada palavra me ataca
Faz-me sentir pena de mim
Culpado por respirar
Um insulto, só eu por pensar
Uma agressão por falar
Tão fora do contexto
Apenas uma figuração
Que não passou de uma temporada
Quase a sinopse de um filme “B”
Sem enredo definido
Um personagem some sem, ao menos, nos explicar
O filme/vida que não se importa ou apenas esqueceu
Essa é a minha presença
Que vaga perambulando pelo finito gesto de reconhecimento
Atada a um encosto eterno que denota a sina crescente
Até que tudo se exploda
Até que a morte nos separe
domingo, 12 de junho de 2011
Cycles
..." If things don´t change
It´s time to get over
Move on again
With a couple of tears in my eyes
And a lot of pain inside
I learned my lesson very well
Even know I´m not strong enough
I know I won´t die for such a thing
But I wanna enjoy this
Moments of suffering
´Cos I know
It will have an end
Everything has an end
And, for every "end"
A new beggining is written
Bringing lots of laughs and tears
A new cycle has to beguin
And I keep living it
Until my body allows me to
But I can´t just replace someone
Just I do with something
People are unique
So we are too
But somebody touches someone
Like I was indeed
But I didn´t do it
With the one I miss
That´s why I go on
With my heart in my mouth
Wanting to hear my name once again
At the end of the day
With a lack of hope on us
But it´s almost twillight
And I runaway
It´s time to get over
Move on again
With a couple of tears in my eyes
And a lot of pain inside
I learned my lesson very well
Even know I´m not strong enough
I know I won´t die for such a thing
But I wanna enjoy this
Moments of suffering
´Cos I know
It will have an end
Everything has an end
And, for every "end"
A new beggining is written
Bringing lots of laughs and tears
A new cycle has to beguin
And I keep living it
Until my body allows me to
But I can´t just replace someone
Just I do with something
People are unique
So we are too
But somebody touches someone
Like I was indeed
But I didn´t do it
With the one I miss
That´s why I go on
With my heart in my mouth
Wanting to hear my name once again
At the end of the day
With a lack of hope on us
But it´s almost twillight
And I runaway
sábado, 21 de maio de 2011
21 Metros
Condições aceitas sem pestanejar
Fui manipulado para impô-las
E, numa tentativa de forçar algo que iria além da natureza alheia
Criei essa muralha que, de longe, faz-se enxergar
De fato, foi aquele um bom trabalho
E eu caí direitinho na armadilha
Porém, eu, velho como estou
Não tenho mais forças para sair de lá
Muito menos forças para o muro derrubar
Vou ficar sentado aqui
Apenas quieto no meu canto
Antes de esbravejar em vão por ser quem sou
Pois ainda não consigo nem levantar a mão
Lamento pelo silêncio e pelas ações
Já nebulosas em minha mente
Lembranças foram algo
Que nem se sabe quando começaram
Fizeram-me escravo de mim
Onde a manipulação foi executada com maestria
Dou os parabéns ao maestro
Afinal, conseguiu tornar-me mais gélido do que sempre fui...
Fui manipulado para impô-las
E, numa tentativa de forçar algo que iria além da natureza alheia
Criei essa muralha que, de longe, faz-se enxergar
De fato, foi aquele um bom trabalho
E eu caí direitinho na armadilha
Porém, eu, velho como estou
Não tenho mais forças para sair de lá
Muito menos forças para o muro derrubar
Vou ficar sentado aqui
Apenas quieto no meu canto
Antes de esbravejar em vão por ser quem sou
Pois ainda não consigo nem levantar a mão
Lamento pelo silêncio e pelas ações
Já nebulosas em minha mente
Lembranças foram algo
Que nem se sabe quando começaram
Fizeram-me escravo de mim
Onde a manipulação foi executada com maestria
Dou os parabéns ao maestro
Afinal, conseguiu tornar-me mais gélido do que sempre fui...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Cronos, o Dita-dor...
O Silêncio clama por distância
E, por respeito, obedecemos
A Liberdade tão sonhada (!) é conquistada
Resta apenas o lamento tardio
Dalí, então, resta apenas Lembrança
Alí, não resta mais nada
Acostuma-se com a nova realidade
Onde a fonte fora toda consumida
Pois Cronos nunca descansa de seu trabalho
A ampulheta de fogo se estinguira
E mesmo com aquele conglomerado de angústia
As pessoas desvanecem-se num piscar de olhos
Nem fazem parte daquelas com suas réstias
Que o tempo fez com que parássem de existir
Abraça-te forte
Casa-se com sua alma
A solidão, sua alma gêmea
E o esboço de felicidade que viveu, morreu
Viverá para sempre na sua história
Nosso espírito jaz
Enquanto nosso "eu" biológico
Espera sem pressa por sua hora...
E, por respeito, obedecemos
A Liberdade tão sonhada (!) é conquistada
Resta apenas o lamento tardio
Dalí, então, resta apenas Lembrança
Alí, não resta mais nada
Acostuma-se com a nova realidade
Onde a fonte fora toda consumida
Pois Cronos nunca descansa de seu trabalho
A ampulheta de fogo se estinguira
E mesmo com aquele conglomerado de angústia
As pessoas desvanecem-se num piscar de olhos
Nem fazem parte daquelas com suas réstias
Que o tempo fez com que parássem de existir
Abraça-te forte
Casa-se com sua alma
A solidão, sua alma gêmea
E o esboço de felicidade que viveu, morreu
Viverá para sempre na sua história
Nosso espírito jaz
Enquanto nosso "eu" biológico
Espera sem pressa por sua hora...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Só Isso
Intercalados num ritmo envolvente
Onde as juras perdem suas forças
O olhar sofre por antecipação
Meus dedos se perdem
Entrelaçados em seus cabelos
Minhas asas quebradas encontram abrigo
Juram por algo real
Porém, incompreensível
Explico a ela o porquê de tudo isso
Não desisto
Pois não preciso de mais nada
E abandono a incerteza
A falta de confiança
O desejo de destruição se desvanece
Com um pedaço de você
Que carrego comigo
A redundância torna-se necessária
Tanto quanto o ar que respiro
Mesmo que seja egoísmo
Eu divido com você
Conquiste seu espaço e venha me encontrar
Vamos traçar uma rota para o final do mundo
Onde lá prometo, não minto
Eu serei eu e mais ninguém
E você pode fazer de mim o que quiser
Onde lá, chega de jogos!
E trapaças, nunca mais!
Só eu e você
Nessa redoma que criamos
Invencível ao que perece
Que persiste em sucumbir
O silêncio explica tudo
Por mim, é só isso
Onde as juras perdem suas forças
O olhar sofre por antecipação
Meus dedos se perdem
Entrelaçados em seus cabelos
Minhas asas quebradas encontram abrigo
Juram por algo real
Porém, incompreensível
Explico a ela o porquê de tudo isso
Não desisto
Pois não preciso de mais nada
E abandono a incerteza
A falta de confiança
O desejo de destruição se desvanece
Com um pedaço de você
Que carrego comigo
A redundância torna-se necessária
Tanto quanto o ar que respiro
Mesmo que seja egoísmo
Eu divido com você
Conquiste seu espaço e venha me encontrar
Vamos traçar uma rota para o final do mundo
Onde lá prometo, não minto
Eu serei eu e mais ninguém
E você pode fazer de mim o que quiser
Onde lá, chega de jogos!
E trapaças, nunca mais!
Só eu e você
Nessa redoma que criamos
Invencível ao que perece
Que persiste em sucumbir
O silêncio explica tudo
Por mim, é só isso
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Tradução de Eduardo - O Nome Ouvido Pela Primeira Vez
Um pouco de tudo
Mas, ainda sim, é pouco
Quase nada
Ainda sim, é nada
E nenhum e coisa alguma
E assim será
E assim vai ser melhor
E assim é bom aos olhos do senhoR
...Afinal, tinha que ser bom pra alguém no final das contas
Menos pra mim...
Que não é pouco
É muito de um menos
É menos tudo
É um tudo igual a nada
Igual a coisa alguma
É igual, pois nada mudou
Pois nunca foi
Nunca é
Nunca será...
Será?
Já o é!
Tudo bem...
Mas, ainda sim, é pouco
Quase nada
Ainda sim, é nada
E nenhum e coisa alguma
E assim será
E assim vai ser melhor
E assim é bom aos olhos do senhoR
...Afinal, tinha que ser bom pra alguém no final das contas
Menos pra mim...
Que não é pouco
É muito de um menos
É menos tudo
É um tudo igual a nada
Igual a coisa alguma
É igual, pois nada mudou
Pois nunca foi
Nunca é
Nunca será...
Será?
Já o é!
Tudo bem...
domingo, 24 de abril de 2011
Estrelas
..."Foquei meus olhos para pensamentos longínquos quase não lembrados
E o tom de ironia prepondera-se ao extremo na frase acima
Então cochilei e esqueci
Apenas não sonhei, descansei
Respirei o ar que, de mim, era constantemente retirado
Pelo emaranhado de fumaças mescladas
Cigarros, carros, baralhos e verdades
Fitei o céu escuro
Que costumava ser nebuloso
Pelo mar de gases já citados
Agora, límpido e exclarecedor
Ditava rotas, não mais, de fuga
Mas sim, de partida
Foi aí que a "Três Marias" me indicavam o caminho
E o "Leão Menor" manteve-me hipnotizado
Alí notei algo que envolvia seu traçado
Mas foi Antares, o Coração do Escorpião
Que me lembrou do seu legado
E eu, alí, calado, compreendí
Que, de parado, já basta
O meu estado enquanto as fito
Em procura de respostas
Algo que só encontrarei aqui em baixo
Eu, amparado, afio as pinças
Recolho a calda e rumo para outro lugar"...
E o tom de ironia prepondera-se ao extremo na frase acima
Então cochilei e esqueci
Apenas não sonhei, descansei
Respirei o ar que, de mim, era constantemente retirado
Pelo emaranhado de fumaças mescladas
Cigarros, carros, baralhos e verdades
Fitei o céu escuro
Que costumava ser nebuloso
Pelo mar de gases já citados
Agora, límpido e exclarecedor
Ditava rotas, não mais, de fuga
Mas sim, de partida
Foi aí que a "Três Marias" me indicavam o caminho
E o "Leão Menor" manteve-me hipnotizado
Alí notei algo que envolvia seu traçado
Mas foi Antares, o Coração do Escorpião
Que me lembrou do seu legado
E eu, alí, calado, compreendí
Que, de parado, já basta
O meu estado enquanto as fito
Em procura de respostas
Algo que só encontrarei aqui em baixo
Eu, amparado, afio as pinças
Recolho a calda e rumo para outro lugar"...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
...Birth...
Hoje, quase nem deu para segurar... não segurei
Errei a data e escrevi no seu dia
Lembrei-me daquele belo bolo confeitado
Com cores vívidas de nossa pátria-mãe
Do qual, nunca sentirei o gosto
Pareria tão feliz...
Gostaria que me ensinasse a sê-lo assim
Qual segredo escondia aquele belo sorriso?
E eu, que nunca consegui pedir desculpas
Por não aceitar o seu jeito sentimental ao extremo
Hoje choro por dentro da casca do homem-ogro que me tornei
Nem sei mais o que é saudades
Apenas solidão...
E é profunda
E é triste
E é sem volta
É simples assim
Tão simples quanto um adeus
Que, por Deus, não tem fim
Enfim... deixa assim
Eu aqui
E você...
Volta pra mim...
Volta que a sua mãe tá te chamando...
Tá morrendo de preocupação...
Está morrendo...de saudades...
E eu também...
Pare de fazê-la sofrer..
Se não volta por mim?
Volte por ela quem te criou...
Que sofre a cada dia
Pela perda de sua filha
Aaaaahhh...
Aninha...
*13/04/1981 + 13/12/2005
Errei a data e escrevi no seu dia
Lembrei-me daquele belo bolo confeitado
Com cores vívidas de nossa pátria-mãe
Do qual, nunca sentirei o gosto
Pareria tão feliz...
Gostaria que me ensinasse a sê-lo assim
Qual segredo escondia aquele belo sorriso?
E eu, que nunca consegui pedir desculpas
Por não aceitar o seu jeito sentimental ao extremo
Hoje choro por dentro da casca do homem-ogro que me tornei
Nem sei mais o que é saudades
Apenas solidão...
E é profunda
E é triste
E é sem volta
É simples assim
Tão simples quanto um adeus
Que, por Deus, não tem fim
Enfim... deixa assim
Eu aqui
E você...
Volta pra mim...
Volta que a sua mãe tá te chamando...
Tá morrendo de preocupação...
Está morrendo...de saudades...
E eu também...
Pare de fazê-la sofrer..
Se não volta por mim?
Volte por ela quem te criou...
Que sofre a cada dia
Pela perda de sua filha
Aaaaahhh...
Aninha...
*13/04/1981 + 13/12/2005
...Birthday for you...
Que dia triste...
..."I climbed the highest mountain
Trying to search for the meaning
The reason why you´re not here
And I keep looking for you
I runaway from this fear
Anyway, Help me, please
Somehow, I think I´m next to you up here
Still felling lonely
Wherever you´ll be
Listen
Please, come downstairs one more time
Talk about the weather
Talk it every time
Talk about everything
Lemme hear your voice
See again your smile
Lemme try
Ispire me todo the same
You know you´re the one I miss
It doesn´t matter where I´ll be
I won´t stop thinking
I can´t stop thinking
I just keep felling
That I´m just half somebody
Without you with me
I pray for the stars
And wondering that
You are watching over me
Where are you?
Are you hiding in the clouds
Stop playing
I need you now
It doesn´t matter
How you´ll gonna show up
Just make sure that
Whatever it will be
I´ll know it´s you"...
..."I climbed the highest mountain
Trying to search for the meaning
The reason why you´re not here
And I keep looking for you
I runaway from this fear
Anyway, Help me, please
Somehow, I think I´m next to you up here
Still felling lonely
Wherever you´ll be
Listen
Please, come downstairs one more time
Talk about the weather
Talk it every time
Talk about everything
Lemme hear your voice
See again your smile
Lemme try
Ispire me todo the same
You know you´re the one I miss
It doesn´t matter where I´ll be
I won´t stop thinking
I can´t stop thinking
I just keep felling
That I´m just half somebody
Without you with me
I pray for the stars
And wondering that
You are watching over me
Where are you?
Are you hiding in the clouds
Stop playing
I need you now
It doesn´t matter
How you´ll gonna show up
Just make sure that
Whatever it will be
I´ll know it´s you"...
domingo, 27 de março de 2011
Sentimento Saciável
Nossa!
Mais uma noite em claro, eu passei.
Os casais se formando, e eu pensei:
Alí não é grau de afinidade
Não é como se um soubesse dos defeitos do outro
Mesmo assim, estão ambos alí
Esse instinto estranho que nos toma conta
Sentimento compulsivo de procriar
Não tem nada a ver com sentimento
Mesmo assim, continuamos nos permitindo
Outras pessoas nos conheçam "melhor"
Do que aquelas que gostaríamos que nos conhecessem
É tão tosco ter sentimentos por alguém que não compartilha dos mesmos por você...
Acho que essa é a limitação do ser humano
Porque, afinal, somos todos egoístas e só queremos aquilo que nos satisfaz
O problema é que, quando nos alimentamos, saciamos algo vital
Se nos exercitamos, ganhamos força para sobreviver melhor
Se temos desejo de sexo, simplesmente vamos à "caça"
Isso é quase que um insulto para o corpo humano
Por pedir algo tão intensamente que, no fim das contas,
Não te proporcionará nenhum benefício existencial.
Apenas o flagelo mental que refleriá no físico de cada um
E de onde surge esse desejo em amar e ser amado?!
Muito pelo contrário
Mesmo quando o sentimento é recíproco
Sempre há o momento em que as brigas surgem
As desconfianças de um para com o outro
A mágoa, a desilusão e o rompimento de algo que era pra ser apenas "saciado".
E, assim então, concluirmos nossa missão.
Mas estamos aqui.
Estudando, trabalhando, consumindo, se perguntando
Será que vamos nos entender
Com alguém que compartilha dos mesmos sentimentos
Que eu e você?
Mais uma noite em claro, eu passei.
Os casais se formando, e eu pensei:
Alí não é grau de afinidade
Não é como se um soubesse dos defeitos do outro
Mesmo assim, estão ambos alí
Esse instinto estranho que nos toma conta
Sentimento compulsivo de procriar
Não tem nada a ver com sentimento
Mesmo assim, continuamos nos permitindo
Outras pessoas nos conheçam "melhor"
Do que aquelas que gostaríamos que nos conhecessem
É tão tosco ter sentimentos por alguém que não compartilha dos mesmos por você...
Acho que essa é a limitação do ser humano
Porque, afinal, somos todos egoístas e só queremos aquilo que nos satisfaz
O problema é que, quando nos alimentamos, saciamos algo vital
Se nos exercitamos, ganhamos força para sobreviver melhor
Se temos desejo de sexo, simplesmente vamos à "caça"
Isso é quase que um insulto para o corpo humano
Por pedir algo tão intensamente que, no fim das contas,
Não te proporcionará nenhum benefício existencial.
Apenas o flagelo mental que refleriá no físico de cada um
E de onde surge esse desejo em amar e ser amado?!
Muito pelo contrário
Mesmo quando o sentimento é recíproco
Sempre há o momento em que as brigas surgem
As desconfianças de um para com o outro
A mágoa, a desilusão e o rompimento de algo que era pra ser apenas "saciado".
E, assim então, concluirmos nossa missão.
Mas estamos aqui.
Estudando, trabalhando, consumindo, se perguntando
Será que vamos nos entender
Com alguém que compartilha dos mesmos sentimentos
Que eu e você?
domingo, 13 de março de 2011
Fade out...
Não prendo-me a estilos
Sou ser facilmente seduzido pela música
Deixo ela me levar
Para um mundo desconhecido
Nunca antes explorado
Ela nunca me decepciona
Sempre se mostra ao meu lado
Dela, sou fiel
Eé uma pena, pois sempre me apaixono
E a compartilho com milhares
E eu, que sou ciumento
Sofro da angústia e da solidão
Quando seus pouco mais de três minutos
Encerram aquele momento de carinho
Eles se acabam
E eu fico sozinho
Aperto o "replay"
Mas o momento se foi
Eis que surge a lembrança
Da fantasia criada pela melodia
Continuo voando
Me apaixonando
|Me iludindo
Me fodendo
E sempre dou o "play" outra vez...
"Bem vindo ao celibato musical!"
Sou ser facilmente seduzido pela música
Deixo ela me levar
Para um mundo desconhecido
Nunca antes explorado
Ela nunca me decepciona
Sempre se mostra ao meu lado
Dela, sou fiel
Eé uma pena, pois sempre me apaixono
E a compartilho com milhares
E eu, que sou ciumento
Sofro da angústia e da solidão
Quando seus pouco mais de três minutos
Encerram aquele momento de carinho
Eles se acabam
E eu fico sozinho
Aperto o "replay"
Mas o momento se foi
Eis que surge a lembrança
Da fantasia criada pela melodia
Continuo voando
Me apaixonando
|Me iludindo
Me fodendo
E sempre dou o "play" outra vez...
"Bem vindo ao celibato musical!"
quarta-feira, 9 de março de 2011
Egofútil
Desistí da curiosidade alheia
Do fitar por fitar
Da falha sensação de empatia
Do desejo de querer ser amado
Fútil, fútil, fútil...E egoísta
Não consigo viver
Sem desprender-me destes adjetivos
O egoísmo
Sacia o minhas vontades de querer tudo
Enquanto o tal fútil
Supre as necessidades do dito cujo
Que este, quando só, nunca deu conta
Juntos
Ensinaram-me a jogar sujo
Argumentando que o tempo é curto
Que a primavera da vida
Uma vez, próxima ao fim
Esgota-se a ampulheta
E é preciso agir rápido
Ou assisto, dessa novela, seu final
Jogo os dados...
...e seja o que Deus (eu) quiser...
Do fitar por fitar
Da falha sensação de empatia
Do desejo de querer ser amado
Fútil, fútil, fútil...E egoísta
Não consigo viver
Sem desprender-me destes adjetivos
O egoísmo
Sacia o minhas vontades de querer tudo
Enquanto o tal fútil
Supre as necessidades do dito cujo
Que este, quando só, nunca deu conta
Juntos
Ensinaram-me a jogar sujo
Argumentando que o tempo é curto
Que a primavera da vida
Uma vez, próxima ao fim
Esgota-se a ampulheta
E é preciso agir rápido
Ou assisto, dessa novela, seu final
Jogo os dados...
...e seja o que Deus (eu) quiser...
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Cantando ao Léu
..."Os sons da minha voz se propagam pelo ar
Opacos, inexpressivos, irrelevantes
Porquê os profiro incessantemente
Se não há mais rastro de sentimento?
Tão vazio e cheio de uma falsa razão
Distraído e atento a uma nova direção
Corro para os lados tenso e aflito
Buscando um meio de compreensão
Mas, como compreender é desnecessário
Prefiro apagar as falsas chances que a lealdade nos dá
Algo que só se perde uma vez
Pra quê se importar se nem diferença isso faz?
Opacos, inexpressivos, irrelevantes
Porquê os profiro incessantemente
Se não há mais rastro de sentimento?
Tão vazio e cheio de uma falsa razão
Distraído e atento a uma nova direção
Corro para os lados tenso e aflito
Buscando um meio de compreensão
Mas, como compreender é desnecessário
Prefiro apagar as falsas chances que a lealdade nos dá
Algo que só se perde uma vez
Pra quê se importar se nem diferença isso faz?
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
"L" de Perdedor
Descobri algo hoje
Algo que causa estranheza sobre minha pessoa
Uma admiração revestida de piedade por um talento único
Realmente sou muito bom
Só ví em filmes alguém tão bom quanto eu
Mas nunca melhor
Descobri que sou um excelente perdedor
Daqueles que cumprimenta o vencedor alegremente
O admira por ter se esforçado
Quase que esquecendo as noites em claro em que passei
A angústia que me perseguiu
Todo o tempo que perdi
E descobri que sou muito bom em perder coisas
Talvez por voar demais
Em vez de viver a vida que ainda tenho
Por que será que sinto não merecer o que tanto quero?
Seria esse um anti-egoísmo meu?
...é, a busca continua...
Será que mereço uma medalha?
Algo que causa estranheza sobre minha pessoa
Uma admiração revestida de piedade por um talento único
Realmente sou muito bom
Só ví em filmes alguém tão bom quanto eu
Mas nunca melhor
Descobri que sou um excelente perdedor
Daqueles que cumprimenta o vencedor alegremente
O admira por ter se esforçado
Quase que esquecendo as noites em claro em que passei
A angústia que me perseguiu
Todo o tempo que perdi
E descobri que sou muito bom em perder coisas
Talvez por voar demais
Em vez de viver a vida que ainda tenho
Por que será que sinto não merecer o que tanto quero?
Seria esse um anti-egoísmo meu?
...é, a busca continua...
Será que mereço uma medalha?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Talvez...
...Talvez o Silêncio expresse
Muito mais do que tenho a dizer
Às vezes, nem é tanto assim
Talvez alguém possa esclarecer
O suspiro que apenas representa ele mesmo
E os olhos cansados
Que são uma tentativa de gerar empatia
Disfarçam o trabalho mal realizado
Mas o desânimo está ali presente
E o estresse domina o pensamento
Mantenho-me cauteloso perante alucinógenos
Preservo a ideia como lembrete pessoal
Estes são os desafios de um novo degrau
De uma escada que talvez nem queira trilhar
Mas já dei o primeiro passo
Vamos ver onde isso vai dar...
Muito mais do que tenho a dizer
Às vezes, nem é tanto assim
Talvez alguém possa esclarecer
O suspiro que apenas representa ele mesmo
E os olhos cansados
Que são uma tentativa de gerar empatia
Disfarçam o trabalho mal realizado
Mas o desânimo está ali presente
E o estresse domina o pensamento
Mantenho-me cauteloso perante alucinógenos
Preservo a ideia como lembrete pessoal
Estes são os desafios de um novo degrau
De uma escada que talvez nem queira trilhar
Mas já dei o primeiro passo
Vamos ver onde isso vai dar...
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
pensamentos vagos
Ando com pensamentos vagos
Quando me dou conta
Me perdi no limbo
Esqueci o texto
Nem sei mais meu caminho
Não mais me entretenho
Busco por esse objetivo louco
Que desanima e ofusca a razão
Viver torna-se tedioso
Tenso, Frio, Tenebroso
Preciso focar
Tentar esquecer
Seguir em frente
Me querer bem outra vez
Vou me buscar
Onde esqueci
O meu eu por todo sempre
Esquecido no canto onde deixei
Quando me dou conta
Me perdi no limbo
Esqueci o texto
Nem sei mais meu caminho
Não mais me entretenho
Busco por esse objetivo louco
Que desanima e ofusca a razão
Viver torna-se tedioso
Tenso, Frio, Tenebroso
Preciso focar
Tentar esquecer
Seguir em frente
Me querer bem outra vez
Vou me buscar
Onde esqueci
O meu eu por todo sempre
Esquecido no canto onde deixei
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Voz
Escuto uma voz
Quase que como um sussurro
Mas não me apego a detalhes
Pisando em solo conhecido
Para mim, é como um lar
Neste território, tudo domino
Controlo, dito o ritmo
Mostro o caminho
Aqui sou rei
(...)
Aquela voz chata não me deixa
Porque não não dá-se teu próprio fim?
Porque não se afoga em sua própria saliva?
Quem liga para o que queres proferir?
Por acaso sou eu quem dá valor?
Tentativas frustradas de demonstrar amor?
Deixa eu em meu domínio
Guiando meu próprio destino
Capitão do meu futuro
Eu ordeno e sou obedecido
(...)
Não acredito que ainda está aqui
Ser egoísta que, graças a mim
Não tem poder nenhum
sobre nada
Sobre ninguém
nem sobre sí
Nem minha indiferença te mata
Maldito eco imortal
Preciso me afastar de você
pois você não irá a lugar algum
(...)
O silêncio
Será que acabou?
A voz se cansou?
Voltou para casa?
O que será que aconteceu com aquela voz?
Porque me questiono?
Gostava eu daquela voz?
(...)
Agora é tarde
Mas, no fim das contas
Tanto faz que tanto fez
Pois então se foi
O que fazer?
Vou seguir estrelas
Pois meu coração
Impedido de opinar
Viverá de castigo
Por tanto me...
...mostrar que sou humano
Quase que como um sussurro
Mas não me apego a detalhes
Pisando em solo conhecido
Para mim, é como um lar
Neste território, tudo domino
Controlo, dito o ritmo
Mostro o caminho
Aqui sou rei
(...)
Aquela voz chata não me deixa
Porque não não dá-se teu próprio fim?
Porque não se afoga em sua própria saliva?
Quem liga para o que queres proferir?
Por acaso sou eu quem dá valor?
Tentativas frustradas de demonstrar amor?
Deixa eu em meu domínio
Guiando meu próprio destino
Capitão do meu futuro
Eu ordeno e sou obedecido
(...)
Não acredito que ainda está aqui
Ser egoísta que, graças a mim
Não tem poder nenhum
sobre nada
Sobre ninguém
nem sobre sí
Nem minha indiferença te mata
Maldito eco imortal
Preciso me afastar de você
pois você não irá a lugar algum
(...)
O silêncio
Será que acabou?
A voz se cansou?
Voltou para casa?
O que será que aconteceu com aquela voz?
Porque me questiono?
Gostava eu daquela voz?
(...)
Agora é tarde
Mas, no fim das contas
Tanto faz que tanto fez
Pois então se foi
O que fazer?
Vou seguir estrelas
Pois meu coração
Impedido de opinar
Viverá de castigo
Por tanto me...
...mostrar que sou humano
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Brinde
Sempre reclamei
Do emprego que eu não gosto
E mudei
Procurei ares que me façam pertencer
Á esse ciclo afinal
Ser meu melhor amigo
Encontrar meu ideal
Ontem contruí
Uma canção de amor
Com suor, a moldei
Eu segui o meu coração que é solidário
Ao contrário da razão
Que é de porcelana
E se estatelou ao chão
Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história
Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer
Ontem eu orei
Pedi a Deus
Que me transforme em um novo ser
Nem eu mesmo acreditei
Recorri a algo assim tão irreal
Eu to desesperado
Lobotomia me faz mal
Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história
Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer
Do emprego que eu não gosto
E mudei
Procurei ares que me façam pertencer
Á esse ciclo afinal
Ser meu melhor amigo
Encontrar meu ideal
Ontem contruí
Uma canção de amor
Com suor, a moldei
Eu segui o meu coração que é solidário
Ao contrário da razão
Que é de porcelana
E se estatelou ao chão
Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história
Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer
Ontem eu orei
Pedi a Deus
Que me transforme em um novo ser
Nem eu mesmo acreditei
Recorri a algo assim tão irreal
Eu to desesperado
Lobotomia me faz mal
Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história
Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer
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