segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Talvez...

...Talvez o Silêncio expresse
Muito mais do que tenho a dizer
Às vezes, nem é tanto assim
Talvez alguém possa esclarecer

O suspiro que apenas representa ele mesmo
E os olhos cansados
Que são uma tentativa de gerar empatia
Disfarçam o trabalho mal realizado

Mas o desânimo está ali presente
E o estresse domina o pensamento
Mantenho-me cauteloso perante alucinógenos
Preservo a ideia como lembrete pessoal

Estes são os desafios de um novo degrau
De uma escada que talvez nem queira trilhar
Mas já dei o primeiro passo
Vamos ver onde isso vai dar...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

pensamentos vagos

Ando com pensamentos vagos
Quando me dou conta
Me perdi no limbo
Esqueci o texto
Nem sei mais meu caminho
Não mais me entretenho

Busco por esse objetivo louco
Que desanima e ofusca a razão
Viver torna-se tedioso
Tenso, Frio, Tenebroso
Preciso focar
Tentar esquecer
Seguir em frente
Me querer bem outra vez

Vou me buscar
Onde esqueci
O meu eu por todo sempre
Esquecido no canto onde deixei

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Voz

Escuto uma voz
Quase que como um sussurro
Mas não me apego a detalhes

Pisando em solo conhecido
Para mim, é como um lar
Neste território, tudo domino
Controlo, dito o ritmo
Mostro o caminho
Aqui sou rei

(...)

Aquela voz chata não me deixa
Porque não não dá-se teu próprio fim?
Porque não se afoga em sua própria saliva?
Quem liga para o que queres proferir?
Por acaso sou eu quem dá valor?
Tentativas frustradas de demonstrar amor?

Deixa eu em meu domínio
Guiando meu próprio destino
Capitão do meu futuro
Eu ordeno e sou obedecido

(...)

Não acredito que ainda está aqui
Ser egoísta que, graças a mim
Não tem poder nenhum
sobre nada
Sobre ninguém
nem sobre sí

Nem minha indiferença te mata
Maldito eco imortal
Preciso me afastar de você
pois você não irá a lugar algum

(...)

O silêncio
Será que acabou?
A voz se cansou?
Voltou para casa?
O que será que aconteceu com aquela voz?

Porque me questiono?
Gostava eu daquela voz?

(...)

Agora é tarde
Mas, no fim das contas
Tanto faz que tanto fez
Pois então se foi
O que fazer?

Vou seguir estrelas
Pois meu coração
Impedido de opinar
Viverá de castigo
Por tanto me...




...mostrar que sou humano

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Brinde

Sempre reclamei
Do emprego que eu não gosto
E mudei
Procurei ares que me façam pertencer
Á esse ciclo afinal
Ser meu melhor amigo
Encontrar meu ideal


Ontem contruí
Uma canção de amor
Com suor, a moldei
Eu segui o meu coração que é solidário
Ao contrário da razão
Que é de porcelana
E se estatelou ao chão

Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história

Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer

Ontem eu orei
Pedi a Deus
Que me transforme em um novo ser
Nem eu mesmo acreditei
Recorri a algo assim tão irreal
Eu to desesperado
Lobotomia me faz mal

Não importei-me
Dei um fim
Ao passado, fiz um brinde
Comemoro a vitória
Sem honra ou sem história

Reclamei e decidi
Eu faço o meu destino
Mesmo se o mundo diz pra não fazer