Hoje, quase nem deu para segurar... não segurei
Errei a data e escrevi no seu dia
Lembrei-me daquele belo bolo confeitado
Com cores vívidas de nossa pátria-mãe
Do qual, nunca sentirei o gosto
Pareria tão feliz...
Gostaria que me ensinasse a sê-lo assim
Qual segredo escondia aquele belo sorriso?
E eu, que nunca consegui pedir desculpas
Por não aceitar o seu jeito sentimental ao extremo
Hoje choro por dentro da casca do homem-ogro que me tornei
Nem sei mais o que é saudades
Apenas solidão...
E é profunda
E é triste
E é sem volta
É simples assim
Tão simples quanto um adeus
Que, por Deus, não tem fim
Enfim... deixa assim
Eu aqui
E você...
Volta pra mim...
Volta que a sua mãe tá te chamando...
Tá morrendo de preocupação...
Está morrendo...de saudades...
E eu também...
Pare de fazê-la sofrer..
Se não volta por mim?
Volte por ela quem te criou...
Que sofre a cada dia
Pela perda de sua filha
Aaaaahhh...
Aninha...
*13/04/1981 + 13/12/2005
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