sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010

Apenas 12 horas pra acabar o ano e já inicio um balanço geral de como foi esse ano pra mim.

  • Mais um ano de faculdade concluído e rumo ao tão sonhado diploma e a festa de formatura. Ainda tenho chão, mas sigo firme e forte em mais um objetivo.
  • Uma promoção inusitada, propostas de estágio e o reconhecimento de um trabalho bem feito. Isso é tudo que um profissional espera do seu futuro.
  • Oportunidades para desenvolver um lado artístico que antes era sufocado pela rotina (Vide minha banda:"Trëma Livrë"  http://www.funmusic.com.br/banda/?id=630 ) . Hoje, escrevo músicas e desenvolvo textos para este blog que serve de registro pessoal.
  • Tomei decisões difíceis, mas fiquei feliz por conseguir dizer o que sinto, não importa o que achem de mim.
  • Hoje, passo o final de 2010 com pessoas que me viram crescer e aprenderam a gostar de mim como sou.
  • É...2010 pode se resumir como um ano divisor de águas para mim, mas creio que 2011 será mais incrível do que esse ano foi. Afinal, 2010 foi um ano onde o progresso bateu à minha porta.
  • Tenho meus pais ao meu lado, apesar de não ser o filho que mais demonstra o amor, sinto por não fazer mais do que posso no momento, mas vou me tornar grande para tentar retribuir o que me deram com tanto amor...
  • Meus amigos... Bom, para esses, eu deixo meu silêncio sincero, pois eles sabem que são os irmãos que me ensinam e ajudam a superar os obstáculos da vida.
  • Resumo de 2010: "Recomeço".

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

5 anos...

..."E se passaram 5 anos
Mas ainda dói tanto como se fosse agora
Olha eu aqui sozinho
Será que me enxergas de onde está?
Sua vista ainda é boa como antes?
Que vê a minha angústia e o meu pessimismo
Mesmo de outro país
Mesmo de outro universo

Ah
Sou tão infantil e medroso
Tão bobo e avoado

Cadê você?
Que me guiava em cada palavra
De ira e rebeldia
Mulher cheia de vida
Vive em meu coração
E eu, morto que ainda respira

Apenas vivo dia-após-dia
Sem tesão pela alegria
Com preguiça de buscar
A utopia da felicidade

Diferente de você
Que encontrou a felicidade
Nos caminhos que trilhou
Deixou o seu rastro de amor
E tudo o que restou
Na parede, o seu retrato

Amanhã eu vou acordar
e respirar por mais um dia
E dormir pra passar o dia
Aquele dia ainda fica
Doído e triste
Marcado no meu peito

E destruiu nossa família
E acabaram-se os sonhos
Que deram lugar a outros sonhos
Artificiais e sem sentido
Eu não mereço ser vivo

Ao menos, gostaria de escrever
Algo que se compare à uma ode
Aquilo que representa o seu legado
Mas parei no tempo e não quis mais crescer

Ai...
Dói...
E não vale a pena...
Deixa eu sofrer
Pois gosto de sofrer
Pois isso me faz lembrar
Faz-me manter viva
A imagem de você...

Trëma Livrë - Motivos

Pelas ruas, ando só
Talvez seja pra espairecer
Um mundo de ideias loucas
Trazidas ao soprar do vento

Rejuvenesce algo pleno
Surge algo sereno
Parece que vai além
Externou algo do meu eu

É tão importante e vital
A presença desse sentimento
Mais uma letra pra lembrar
Mais uma dose para esquecer
Pondero os lados
Para não desvanecer

À procura de você
Tento encontrar
Um rumo pra me pôr no eixo
O planeta em seu lugar
Um motivo pra encarar
Você de frente

Me esquivo dos carros
Nem sei bem o porquê
Talvez eles me levem, desloquem-me
Para um universos mais além
Um caminho diferente
Do que aquilo que era pra ser

É tão importante e vital
A presença desse sentimento
Mais uma letra pra lembrar
Mais uma dose para esquecer
Pondero os lados
Para não desvanecer

À procura de você
Tento encontrar
Um rumo pra me pôr no eixo
O planeta em seu lugar
Um motivo pra encarar
Você de frente

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ía,ía...Eu Ía...Mas e se não fosse? Você ia?

Precisava separar
Suas cores de suas matizes
Os tons de seus semitons
O oxigênio da água
A minha vida da sua vida

O sorriso da alegria
E, quem sabe, um dia
Viver em harmonia
Chamar sua casa de minha

A foto de nossos filhos
Atadas à geladeira da cozinha
Na mesa de jantar juntaria
Reunião de família

Como feliz a vida seria
Se pudesse separar
O real da fantasia
Tornar a coisa mais sadia
Tanto quanto mente e coração

Do trabalho árduo que faço
Me esqueço do imaginário
Demasiado é o cansaço
Que da força necessito

Pois é o laço que habita
Dentro dessa minha mente
Vã, vil e vazia
Feliz talvez eu viveria

Acéfalo inconsciente
Entregue a lobotomia
Viver dia após dia
Um corpo sem pretensões
Uma mente sem gritaria
Um coração sem euforia

Um pseudo-eu
Que graça teria?

domingo, 5 de dezembro de 2010

Vale a pena?

Desenhei o espaço
Tracei nele uma linha
Que me leva direto a você
E me entrego

Conquistei algo em seus olhos
A confiança e cumplicidade
Algo que nos envolve
Nos faz ser algo mais
Me pergunto:

Vale a pena deixar de ser eu
Por um pouco de atenção
Por um minuto, ser você
Por cada dia que me drogo
Pelo amor de Deus, me deixa
Fugir pra longe de você

Porção de males que destroem
Vívida alma que o desejo consome
Da misericórdia que clamo
Rogo pelo fim dessa jornada