sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Em nome do pai, do filho e.. do que mesmo?!

..."Orei errado
Roguei por absurdos infundados
Uma mentira deslavada
Dalí do púlpito
Atirei pedras sem pensar

(...)

Mas não acertei ninguém
Apenas rompi o frágil laço
A fonte que ligava o eu-lírico
Com o eu-lúdico

Alí, então, voei
Descí, corri, me diverti
Enfim...

...Estranhei a sensação de plena liberdade...

Aquilo fugiu da minha rotina
De tal maneira que me incomodou
Sem regras, sem lei

Considerava uma virtude
Por seguir as leis à risca
Mas isso era porque nunca fui
Ser capaz de fazer o contrário

(...)

Volto ao culto
Escolho uma fileira
Alí, ajoelho-me e volto a orar

Não vou implorar
Por algo insano com a lucidez
Por algo demente que me faz pensar
Na lobotomia que é composta por meu ser

Vou ajoelhar aqui
Rezar umas três horas
Cumprimentar quem ama maldizer-me
Pegar o meu carro
Ir-me embora
Semana que vem
Eu tô de volta"...

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