O carro, guio no automático
Enquanto minha mente viaja
E nada além do que se sente
Sublimático momento, ensaio
A cena censurada de um take oprimido
Falas subentendidas que permanecem trancafiadas
Devendo milhões por não terem sido proferidas
No momento exato ao que foi-lhe proposto
Devem ser, amargurosamente lembradas
Enquanto mantenho esse celibato emocional
Freio o carro, quase bato
Soluço alto e volto a guiar meu alto
Faço curvas sinuosas
Que confundem-se com palavras
Diferente das retas comparadas
Às indiretas das miradas
Mesmo daqui até a padaria
Não deixa de ser uma viagem astral
(...)
Acho que está faltando pão em casa...
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