Fui buscar um universo novo
O que já tinha dentro de mim
Eu deixei morrer aquilo
Que nunca soube cuidar
Nunca aprendi a lutar
Pelo o que é, de direito, meu
Apenas deixei o vento me levar
Nestes anos todos
Em cada escolha, uma renúncia há
Mas nunca consegui
Manifestar o que é correto
Talvez por ser prolixo
A ponto de me engasgar
Vou juntar as peças desse quebra-cabeças
Desvendo um mapa sem seguir o GPS
Aventurar-me pelo desconhecido
Fazer de algo novo, um aprendizado
Escrever tudo num caderno
Ocultar meu ego
Tentar apenas por um instante
Vou partir
Para o caleidoscópio da minha mente
Um coma induzido pelo erro
Mas sou ser humano
Eu erro e me arrependo
Se peço desculpas ou não
Nem faz tanta diferença assim
Não me importa se me engano
Continuo inconseqüente
Causo danos irreversíveis
Mas apenas em minha mente
Blog com alguns pensamentos e sentimentos em esboço de palavras, pois sabemos que àqueles que são verdadeiros, ainda não existem palavras para descrevê-los...
domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
"F" de Destino
- Bom, antes de escrever mais um poema, aqui vai um lembrete pessoal:
Ditado popular - "Melhor ouvir isso do que ser surdo".
É exatamente por isso que eu escrevo.
Dou a opção das pessoas não precisarem ouvir minhas reclamações, meus anseios, minhas futilidades e meus amores..
Afinal, pra que conhecer as pessoas 100% se elas vão acabar nos magoando no final das contas?
Fiz uma pergunta
Fiz com que minha astrologia
Não batesse com a sua
Fiz de mim o que não pude
Fizeram de conta que não fui
Fiquei atrelado aos meus princípios
Falta atitude para notar o talento
Fé e vontade que me prendem
Foi assim que começou
Fascínio pelo objetivo
Faz de conta que sou bom
Quebro paradigmas
Fiz de conta que regredi
Faço repetições inacabáveis
Falta-se seguir em frente
Fiz de mim de tudo um pouco
Fui jogando pérolas aos porcos
Fui-me embora de mansinho
Foi foda a falta de carinho
Fui...e
Apenas fui"
Ditado popular - "Melhor ouvir isso do que ser surdo".
É exatamente por isso que eu escrevo.
Dou a opção das pessoas não precisarem ouvir minhas reclamações, meus anseios, minhas futilidades e meus amores..
Afinal, pra que conhecer as pessoas 100% se elas vão acabar nos magoando no final das contas?
Fiz uma pergunta
Fiz com que minha astrologia
Não batesse com a sua
Fiz de mim o que não pude
Fizeram de conta que não fui
Fiquei atrelado aos meus princípios
Falta atitude para notar o talento
Fé e vontade que me prendem
Foi assim que começou
Fascínio pelo objetivo
Faz de conta que sou bom
Quebro paradigmas
Fiz de conta que regredi
Faço repetições inacabáveis
Falta-se seguir em frente
Fiz de mim de tudo um pouco
Fui jogando pérolas aos porcos
Fui-me embora de mansinho
Foi foda a falta de carinho
Fui...e
Apenas fui"
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Esboço de "Saudade"
Ainda sim, ria
De toda aquela idiotice que eu fazia
Ambos sabemos que não sou
Nunca fui engraçado
Aquela atenção toda voltada para mim
Me fazia especial
Lembranças que vão se apagando
Para o meu incerto desespero
Crio arquétipos que me suprem
A necessidade de um novo enredo
Ah, como era bom se sentir especial...
Amar de coração seria um honra
Palpar o sentimento
Volátil e melindre
Sou igual "cabelo na sopa"
E aí, amiga macabéia?!
Vamos jogar cartas hoje?
De toda aquela idiotice que eu fazia
Ambos sabemos que não sou
Nunca fui engraçado
Aquela atenção toda voltada para mim
Me fazia especial
Lembranças que vão se apagando
Para o meu incerto desespero
Crio arquétipos que me suprem
A necessidade de um novo enredo
Ah, como era bom se sentir especial...
Amar de coração seria um honra
Palpar o sentimento
Volátil e melindre
Sou igual "cabelo na sopa"
E aí, amiga macabéia?!
Vamos jogar cartas hoje?
domingo, 17 de outubro de 2010
Rimar "AmOR" com "DOR" e "PaixÃO" com "CoraÇÃO"
Os olhos estão dispersos
A caneta corre pelo papel
Deixando seu rastro de tinta
Aleatório onde nada se explica
Não deixa de ser um fato
Mas a criação está alí
Na unção do azul com o tungstênio
Sobre a folha, seu traço
A leitura é incompreensível
Uma compreensão incomparável
O escolhido da temporada lê
Passeia os olhos, ele vê
O redator não aprende
Floreia sua apresentação com evolução
Diferentes formas de mostrar
Seus versos simplórios
É tão indiferente e irritante
Um momento de esperança estilhaçado
Que sofre ao recochitear a cara do autor
Não há mais sensibilidade ao sangrar
Recicla as letras, mas mantém a métrica
Se faz de vítima indefesa
Entrega os pontos de bandeja
Crucifica seu talento de tão pouco que era
Quem sabe na temporada que vem
Encontre alguém falso com quem tanto almeja
Enquanto isso, apanha mais uma vez
Aprendendo que nem tudo que se escreve
Deve ser lido por um outro alguém
A caneta corre pelo papel
Deixando seu rastro de tinta
Aleatório onde nada se explica
Não deixa de ser um fato
Mas a criação está alí
Na unção do azul com o tungstênio
Sobre a folha, seu traço
A leitura é incompreensível
Uma compreensão incomparável
O escolhido da temporada lê
Passeia os olhos, ele vê
O redator não aprende
Floreia sua apresentação com evolução
Diferentes formas de mostrar
Seus versos simplórios
É tão indiferente e irritante
Um momento de esperança estilhaçado
Que sofre ao recochitear a cara do autor
Não há mais sensibilidade ao sangrar
Recicla as letras, mas mantém a métrica
Se faz de vítima indefesa
Entrega os pontos de bandeja
Crucifica seu talento de tão pouco que era
Quem sabe na temporada que vem
Encontre alguém falso com quem tanto almeja
Enquanto isso, apanha mais uma vez
Aprendendo que nem tudo que se escreve
Deve ser lido por um outro alguém
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Curva Sinuosa a "Indireita"
O carro, guio no automático
Enquanto minha mente viaja
E nada além do que se sente
Sublimático momento, ensaio
A cena censurada de um take oprimido
Falas subentendidas que permanecem trancafiadas
Devendo milhões por não terem sido proferidas
No momento exato ao que foi-lhe proposto
Devem ser, amargurosamente lembradas
Enquanto mantenho esse celibato emocional
Freio o carro, quase bato
Soluço alto e volto a guiar meu alto
Faço curvas sinuosas
Que confundem-se com palavras
Diferente das retas comparadas
Às indiretas das miradas
Mesmo daqui até a padaria
Não deixa de ser uma viagem astral
(...)
Acho que está faltando pão em casa...
Enquanto minha mente viaja
E nada além do que se sente
Sublimático momento, ensaio
A cena censurada de um take oprimido
Falas subentendidas que permanecem trancafiadas
Devendo milhões por não terem sido proferidas
No momento exato ao que foi-lhe proposto
Devem ser, amargurosamente lembradas
Enquanto mantenho esse celibato emocional
Freio o carro, quase bato
Soluço alto e volto a guiar meu alto
Faço curvas sinuosas
Que confundem-se com palavras
Diferente das retas comparadas
Às indiretas das miradas
Mesmo daqui até a padaria
Não deixa de ser uma viagem astral
(...)
Acho que está faltando pão em casa...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Deixa eu
Distancio-me dos indivíduos
Poupando a dor e o desapontamento
Me aproximo de outros
Faço da felicidade o meu investimento
Depois me arrependo
Volto desde o começo
Buscando a redenção necessária
Para viver em harmonia comigo mesmo
Minha sensibilidade transita
Entre pensamentos opostos que me intrigam
E semelhanças que me fascinam
Quando é o prazo de validade?
Deixa eu continuar errando
Tá bom assim do jeito que está
Acho que melhor não podia ficar
Não dá pra me contentar com tudo o que tenho
Nem reclamar do que há de me faltar
Que, ora é pouco, ora é demasiado
Que hora posso te ligar?
Quando é que posso te ver?
Será que tudo isso é necessário?
Como posso te esquecer?
Deixe-me respirar no meu canto
Alimentar-me quando tenho fome
Mas, se der vontade, ouça o meu canto
Se quiser, tente me entender
Se puder, tente me amar
Sem querer receber nada em troca
Sem saber bem o porquê?
Será que é possível?
Insisto?
Desisto?
Você diz o que é pra ser
Só não sei se vou obedecer
Nem sei mais o que dizer
Mais acho que já está bom assim
Contento-me com a sublimação do meu ser
Acho que melhor não podia ficar
Não dá pra me contentar com tudo o que tenho
Nem reclamar do que há de me faltar
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Em nome do pai, do filho e.. do que mesmo?!
..."Orei errado
Roguei por absurdos infundados
Uma mentira deslavada
Dalí do púlpito
Atirei pedras sem pensar
(...)
Mas não acertei ninguém
Apenas rompi o frágil laço
A fonte que ligava o eu-lírico
Com o eu-lúdico
Alí, então, voei
Descí, corri, me diverti
Enfim...
...Estranhei a sensação de plena liberdade...
Aquilo fugiu da minha rotina
De tal maneira que me incomodou
Sem regras, sem lei
Considerava uma virtude
Por seguir as leis à risca
Mas isso era porque nunca fui
Ser capaz de fazer o contrário
(...)
Volto ao culto
Escolho uma fileira
Alí, ajoelho-me e volto a orar
Não vou implorar
Por algo insano com a lucidez
Por algo demente que me faz pensar
Na lobotomia que é composta por meu ser
Vou ajoelhar aqui
Rezar umas três horas
Cumprimentar quem ama maldizer-me
Pegar o meu carro
Ir-me embora
Semana que vem
Eu tô de volta"...
Roguei por absurdos infundados
Uma mentira deslavada
Dalí do púlpito
Atirei pedras sem pensar
(...)
Mas não acertei ninguém
Apenas rompi o frágil laço
A fonte que ligava o eu-lírico
Com o eu-lúdico
Alí, então, voei
Descí, corri, me diverti
Enfim...
...Estranhei a sensação de plena liberdade...
Aquilo fugiu da minha rotina
De tal maneira que me incomodou
Sem regras, sem lei
Considerava uma virtude
Por seguir as leis à risca
Mas isso era porque nunca fui
Ser capaz de fazer o contrário
(...)
Volto ao culto
Escolho uma fileira
Alí, ajoelho-me e volto a orar
Não vou implorar
Por algo insano com a lucidez
Por algo demente que me faz pensar
Na lobotomia que é composta por meu ser
Vou ajoelhar aqui
Rezar umas três horas
Cumprimentar quem ama maldizer-me
Pegar o meu carro
Ir-me embora
Semana que vem
Eu tô de volta"...
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