Olhos embriagados, porém atentos
Custava a identificar
Aquela cena muito vista
Por apenas em pensamentos
Optava pela dúvida
Entre um sonho e/ou pesadelo
Este pelo momento
Aquele pela realidade
De gestos conhecidos
De mais uma sina
Que imploro pelo ato de encenar
O coelho que cai na armadilha
Que torna-se janta da família
Desejo que grita
Leva a mão à boca aflita
Corre distante o coelho
Longe da chegada
Distante da saída
Ele, insistente, não desiste
Assim como os olhos embriagados
Acompanham os números da Mega"sina"
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