Condições aceitas sem pestanejar
Fui manipulado para impô-las
E, numa tentativa de forçar algo que iria além da natureza alheia
Criei essa muralha que, de longe, faz-se enxergar
De fato, foi aquele um bom trabalho
E eu caí direitinho na armadilha
Porém, eu, velho como estou
Não tenho mais forças para sair de lá
Muito menos forças para o muro derrubar
Vou ficar sentado aqui
Apenas quieto no meu canto
Antes de esbravejar em vão por ser quem sou
Pois ainda não consigo nem levantar a mão
Lamento pelo silêncio e pelas ações
Já nebulosas em minha mente
Lembranças foram algo
Que nem se sabe quando começaram
Fizeram-me escravo de mim
Onde a manipulação foi executada com maestria
Dou os parabéns ao maestro
Afinal, conseguiu tornar-me mais gélido do que sempre fui...
Blog com alguns pensamentos e sentimentos em esboço de palavras, pois sabemos que àqueles que são verdadeiros, ainda não existem palavras para descrevê-los...
sábado, 21 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Cronos, o Dita-dor...
O Silêncio clama por distância
E, por respeito, obedecemos
A Liberdade tão sonhada (!) é conquistada
Resta apenas o lamento tardio
Dalí, então, resta apenas Lembrança
Alí, não resta mais nada
Acostuma-se com a nova realidade
Onde a fonte fora toda consumida
Pois Cronos nunca descansa de seu trabalho
A ampulheta de fogo se estinguira
E mesmo com aquele conglomerado de angústia
As pessoas desvanecem-se num piscar de olhos
Nem fazem parte daquelas com suas réstias
Que o tempo fez com que parássem de existir
Abraça-te forte
Casa-se com sua alma
A solidão, sua alma gêmea
E o esboço de felicidade que viveu, morreu
Viverá para sempre na sua história
Nosso espírito jaz
Enquanto nosso "eu" biológico
Espera sem pressa por sua hora...
E, por respeito, obedecemos
A Liberdade tão sonhada (!) é conquistada
Resta apenas o lamento tardio
Dalí, então, resta apenas Lembrança
Alí, não resta mais nada
Acostuma-se com a nova realidade
Onde a fonte fora toda consumida
Pois Cronos nunca descansa de seu trabalho
A ampulheta de fogo se estinguira
E mesmo com aquele conglomerado de angústia
As pessoas desvanecem-se num piscar de olhos
Nem fazem parte daquelas com suas réstias
Que o tempo fez com que parássem de existir
Abraça-te forte
Casa-se com sua alma
A solidão, sua alma gêmea
E o esboço de felicidade que viveu, morreu
Viverá para sempre na sua história
Nosso espírito jaz
Enquanto nosso "eu" biológico
Espera sem pressa por sua hora...
terça-feira, 10 de maio de 2011
Só Isso
Intercalados num ritmo envolvente
Onde as juras perdem suas forças
O olhar sofre por antecipação
Meus dedos se perdem
Entrelaçados em seus cabelos
Minhas asas quebradas encontram abrigo
Juram por algo real
Porém, incompreensível
Explico a ela o porquê de tudo isso
Não desisto
Pois não preciso de mais nada
E abandono a incerteza
A falta de confiança
O desejo de destruição se desvanece
Com um pedaço de você
Que carrego comigo
A redundância torna-se necessária
Tanto quanto o ar que respiro
Mesmo que seja egoísmo
Eu divido com você
Conquiste seu espaço e venha me encontrar
Vamos traçar uma rota para o final do mundo
Onde lá prometo, não minto
Eu serei eu e mais ninguém
E você pode fazer de mim o que quiser
Onde lá, chega de jogos!
E trapaças, nunca mais!
Só eu e você
Nessa redoma que criamos
Invencível ao que perece
Que persiste em sucumbir
O silêncio explica tudo
Por mim, é só isso
Onde as juras perdem suas forças
O olhar sofre por antecipação
Meus dedos se perdem
Entrelaçados em seus cabelos
Minhas asas quebradas encontram abrigo
Juram por algo real
Porém, incompreensível
Explico a ela o porquê de tudo isso
Não desisto
Pois não preciso de mais nada
E abandono a incerteza
A falta de confiança
O desejo de destruição se desvanece
Com um pedaço de você
Que carrego comigo
A redundância torna-se necessária
Tanto quanto o ar que respiro
Mesmo que seja egoísmo
Eu divido com você
Conquiste seu espaço e venha me encontrar
Vamos traçar uma rota para o final do mundo
Onde lá prometo, não minto
Eu serei eu e mais ninguém
E você pode fazer de mim o que quiser
Onde lá, chega de jogos!
E trapaças, nunca mais!
Só eu e você
Nessa redoma que criamos
Invencível ao que perece
Que persiste em sucumbir
O silêncio explica tudo
Por mim, é só isso
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